sábado, 31 de outubro de 2009

P.P.P. (R)


De quem foi a ideia de tomar café forte às seis da tarde? Parabéns, agora fica zanzando pelo quarto sem ter o que fazer. Gatinhas? Todas ocupadas. Sair só? Preguiça. Internet? De novo não. Filme? Nenhum interessante. Estudar? Fala sério, agora não. Olhar as estrelas pensando na vida? Frio demais. O que fazer então? Atualizar o BLOG! \o/

É nessas condições que venho até vocês nessa noite de sábado, 31 de outubro. Sim, amigos, sei que faz muito tempo que não atualizo e por isso já devo ter perdido grande parte de meus seguidores. Mas tão motivados quanto vocês estão para ler, estou eu para escrever. JUUUURO!

Sério mesmo, adoro escrever, só fico P. Da vida na hora de escolher as fotos, passar para um tamanho que não fique muito grande e esperar que todas carreguem. Quem vê esses posts sem graça quando prontos não sabe o quão chato é ficar passando as fotos de um lado para o outro e o trabalho que tudo isso dá. Por vezes penso que seria melhor e bem mais cômodo para mim se eu fizesse todos os posts apenas descritivos, mas acho que não seria tão legal assim ler linhas e linhas com acentos mal posicionados por causa desse teclado escroto e erros de ortografia pelos quais não tenho nenhuma vergonha em culpar o word em inglês sem corretor em português. Sei que isso é fácil de consertar com alguns downloads de programas gratuitos facilmente encontrados ou mesmo alguns outros pagos facilmente pirateados. Mas se eu fizer isso, em quem colocaria a culpa pelos meus erros?

Em todo caso, só para eu ter uma ideia de quantos e quem são os que me seguem, favor mandar uma alô nos comentários. É bom para o ego também ;D.

Meu último post, respeitando a cronologia das minhas andanças e visitas, foi sobre Montmartre. Eu queria preparar um post especial só com as festas, baladas, zoações, viagens e tudo isso que eu vivo fazendo por aqui oops... tudo isso que eu faço de vez em quando, nos dias que não estou afundado em livros para honrar a bolsa e a confiança que recebo de todos os contribuintes do meu amado país do qual tanto sinto falta.

É chegada a hora! \o/

Para os que esperavam ansiosamente, voilá o P.P.P. (R) – O Post da Putaria em Paris (e Redondezas).

Como poderia começar de outra forma senão com a MIX Club? O ponto certo de todas as quintas. Nesses dias, acontece a Erasmus Party. Uma festa de graça para todos os estudantes estrangeiros e para a qual eu mais fui desde que cheguei. Na entrada, todos podem pegar uma bandeirinha de seu pais. Uma certa verde-amarela é das mais frequentes e também um bom quebra-gelo com as gatas. Capice? ;D


Pois toca Nirvana na MIX mesmo

Para quem está curioso sobre a origem do nome, a MIX tem apenas UM banheiro, dividido por homens e mulheres. Sim, o macharal balança a mangueirinha nos mictórios enquanto as pepetas passam ao lado.



Outro troço que não poderia ficar de fora foi a Technoparade. Ao contrário do que muitos comentaram no meu álbum no orkut, não tem nada a ver com a parada Gay, muito embora alguns fatos possam me contradizer, OFICIALMENTE, vai quem quer.


Pense num carnaval fora de época de graça, mantendo os trios elétricos, trocando a música baiana por DJ’s de renome internacional, a mundiça bêbada por gatinhas dos olhos claros e Salvador por Paris. Technoparade é mais ou menos isso. Devo dizer também que existe um abismo enooorme entre as intenções do pessoal que vai para uma micareta no Brasil e o pessoal dessas bandas de cá: primeiro, nada de briga, muito embora eu tenha presenciado uns “paus”no metrô onde um cara quase joga os outros nos trilhos e outros rumores de que deu até gás lacrimogênio na praça da Bastilha depois de eu ter saido, mas no geral foi tranquilo.

Outra diferença gritante é o coeficiente de pegação da festa, durante as quatro horas que estive no meio do fuzuê, presenciei uns oito casais se pegando, sendo que cinco eram gays (cantradição supracitada) e os outros deveriam ser namorados antes de entrarem no meio dos trios.

Aprenda com o Cet Homme, rapaz!

OKTOBERFEST!! Ah, sim, meus futuros netos, seu futuro vovô foi para a Oktoberfest! A doce ilusão de uma festa cheia de cerveja, gente bonita, gente bonita bêbada, gente bonita bêbada se pegando, gente bonita bêbada se pegando e vomitando depois. A verdadeira descrição seria de uma festa cheia, lotada, abarrotada de cerveja (apenas dentro das barracas), gente bonita que não dá mole para ninguem, bêbada e que não vomita (só vi uma obra de arte no segundo dia).


Pagamos o preço de uma viagem mal programada. Chegamos sem saber muitos detalhes de como aproveitar a festa da melhor forma possível, saímos do parque no primeiro dia cheio de xingamentos na boca e vontade de ir para uma festa de verdade. Meus outros três escudeiros seguiram para o quarteirão gay de Munique orientados por um balconista mal-intencionado enquanto eu fiquei no albergue curtindo um sono mal curado.

O primeiro dia... nada dessas coisas todas

No segundo dia, ahhh o segundo dia. Pegamos o real bizu com um chapa do meu chapa Célio que encontrei no albergue. A ovalidade do mundo me surpreende por vezes. Ah, esse mundo é um ovo mesmo! Sentamo-nos na tenda as dez da manhã. DO LADO DE FORA, pois não havia mais lugares dentro dos barracões. Os alemães não brincam com isso, depois de alguns litr... alguns minutos, a garçonete loira, alta, dos olhos claros e peitud... muito bonita perguntou se alguns nativos poderiam se juntar a nós na mesa. Os carinhas mal haviam saído da adolescência, já tinham virado um litro de vodka antes de chegar ao parque e, muitas horas de cerveja e gozação depois, assistiram a quatro brasileiros saírem de braços dados e cambaleando no meio da multidão.

Foi aqui mesmo!

Ai, esse olhar me mata!

*nota do autor: algumas passagens foram omitidas. É certo que se dependesse da memória de qualquer um dos quatro, esses acontecimentos teriam ficado mesmo esquecidos para todo o sempre, mas graças a uma filmadora ligada ao acaso, muitas dessas peripécias estão registradas. Para poupar a integridade moral dos personagens, essas imagens foram deixadas de fora desse post.

Ainda faltavam alguns litros para o final

Voltamos agora à programação normal.

Showcase! Tipo de boite que só Paris pode proporcionar. Primeiro, devo falar da ponte, Pont Alexandre III. Localizada nas proximidades da Champs-Élyseés, pertinho do Grand Palais e do Petit Palais. Assim como eles, foi construída no final do século XIX para abrigar a Esposição Universal de 1900. No estilo Art Nouveau, foi um presente do Czar russo da época, Nicolas II, à França como prova de amizade entre os dois países. Em metal meticulosamente trabalhado, decorado e aviadadamente esculpido, foi inteiramente fabricada para só então ser transportada e montada sobre o rio Sena.


Agora, e o Quico? Ora, não bastasse ser uma boite muuuito foda, a Showcase fica nada mais nada menos que sob a estrutura da ponte. Não uma ponte qualquer, um monumento histórico, uma obra de arte a céu aberto, com diversas esculturas em bronze e pedra. Um marco histórico que liga duas margens de um dos rios mais conhecidos do mundo, próximo a dois dos museus e centros de convenções mais f**** da Europa. E abaixo de tudo isso, ricaços do mundo inteiro esbanjam dinheiro em garrafas de centenas ou milhares de euros, onde a galera com muito absinto na cabeça perde os pudores e as fadinhas verdes dão asas às mãos bobas em volta do corpo de irlandesas ruivas, onde pode-se relaxar num espaço mais reservado com vista para a Torre Eiffel, para o rio Sena e para a calcinha da última socialite que perdeu a conta das taças emborcadas. Uffa!


E eu no meio de tudo isso, sem ter pago nada graça às influências das amizades. Ah, eu adoro essa cidade! \o/


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Agora é que são elas

Atendendo a pedidos dos mais diversos, resolvi correr atrás de fotos mais explicaticas sobre os recursos humanos dessa terra. Após algumas caminhadas com o espírito clássico, “Uma câmera na mão e uma idéia oca na cabeça” conseguimos, Dante e eu, coletar número suficiente de dados, com a ajuda de técnicas sofisticadíssimas de espionagem, que me levam a uma única conclusão sobre a origem de tanta mulher bonita...

















...as mulheres que nascem feias são jogadas às feras!!!