sexta-feira, 18 de setembro de 2009

La Petite chaise

Eu já tinha escrito sobre as minhas andanças pela cidade. Com a chegada dos outros que sentem falta de Guaraná Antarctica, pensei que tudo fosse melhorar. De fato a companhia nos passeios para resolver papelada é muito importante, mas tudo seria bem melhor se um dos nossos não tivesse caído das escadas do metrô enquanto íamos à MIX, ter aguentado a noite toda dançando com uma Alemã e na volta para casa se dar conta de que o tornozelo estava mais inchado que parecia. Após a valiosa ajuda dos guardas da Cité, o taxi nos levou para o hospital, onde as enfermeiras mais lindas e os médicos mais arrogantes da França trabalham. Ainda tive que usar três idiomas para estabelecer contato com a atendente da seguradora, mesmo que tenha entendido como o sistema funciona, ainda não sei como o hospital vai ser pago. Mas isso é problema da ISIS. Pelo menos os franceses conheceram a arte brasileira (suponho que indígena) milenar de carregar inválidos como o Carlos, a cadeirinha, “Petite chaise” para os locais...





Só para acalmar os com espírito humano mais desenvolvido, o Carlos já está bem, andando normalmente não sei se devolveu as muletas emprestadas da École mas manda um beijo a todos. Ah, ele também não sofreu nenhum dano retal quando tentamos empalá-lo numa balisa a caminho da École.

Um comentário:

marleusa disse...

Minha gente que é isso?? Os franceses devem está dizendo tinha que ser brasileiro, e por que não?! Existe um povo mais criativo e alegre que o nosso?? E ainda estudante?! Vcs devem está fazendo o maior sucesso ai.